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O Sistema eleitoral contempla os partidos políticos e não os indivíduos!

Não elegemos os candidatos mais votados e sim aqueles que alcançam votos de legenda

Redação Folha Pantanal
Por: Redação Folha Pantanal Fonte: Pesquisa: Adelino Alexandre Lopes / Fonte: Resenhas Diversas - chat GPT IA
27/02/2025 às 11h44
O Sistema eleitoral contempla os partidos políticos e não os indivíduos!
divulgação

O Sistema eleitoral contempla os partidos políticos e não os indivíduos!

No Brasil, a ideia de representatividade não ocorre efetivamente, em vista do sistema eleitoral contemplar os partidos políticos e não os indivíduos, através do sistema de votação e, com isso, não eleger candidatos os mais votados e sim aqueles que alcançam votos de legenda

Esse é um ponto crucial! No Brasil, o sistema eleitoral proporcional com lista aberta, usado para a eleição de deputados e vereadores, realmente prioriza os partidos em vez dos indivíduos, o que pode distorcer a representatividade. Como funciona esse sistema? O eleitor vota em um candidato ou no partido (voto de legenda). Os votos são somados para calcular o quociente eleitoral (total de votos válidos dividido pelo número de cadeiras). O partido ou coligação recebe cadeiras conforme seu total de votos. Os candidatos mais votados dentro do partido ou coligação ocupam as vagas. ???? Problema: Um candidato bem votado pode “puxar” outros de seu partido que tiveram poucos votos. Foi o caso do Tiririca em 2010, que, com 1,3 milhão de votos, ajudou a eleger outros candidatos menos votados. ???? Consequência: Muitas vezes, um candidato com menos votos assume a vaga enquanto outro, com mais votos, fica de fora, prejudicando a representação direta da vontade do eleitor. Alternativas para melhorar a representatividade: ???? Voto Distrital: Cada região elege um representante específico, aproximando eleitores e eleitos. ???? Distritão: Apenas os mais votados são eleitos, eliminando o cálculo de quociente eleitoral.???? Lista Fechada: O eleitor vota no partido, e as cadeiras são ocupadas conforme uma lista predefinida (melhora a fidelidade partidária, mas reduz a escolha individual). O Brasil até tentou uma mudança com o fim das coligações em 2020, o que reduziu um pouco essa distorção, mas o sistema ainda privilegia os partidos em vez dos indivíduos.

Posso estar equivocado, mas, das três opções a que a meu ver seria mais viável e representativa se o Distritão. Você não está equivocado! O Distritão é uma proposta bastante debatida no Brasil e, de fato, resolveria o problema da representatividade direta, pois apenas os mais votados seriam eleitos. Como funciona o Distritão? Em vez de usar o quociente eleitoral, simplesmente os candidatos mais votados são eleitos. Não há “puxadores de votos”, como ocorre no sistema atual. O partido não influencia diretamente quem assume a cadeira. Vantagens do Distritão: Representatividade direta: O eleitor vê seu voto se converter em mandato sem depender do desempenho do partido. Fim do efeito "puxador de votos": Apenas quem recebe votos individuais suficientes é eleito. Mais clareza para o eleitor: Sem cálculos complexos de quociente eleitoral e sobras de votos.

Críticas ao Distritão: Enfraquece os partidos: Como cada candidato disputa individualmente, os partidos podem perder coesão ideológica. Favorece políticos famosos e influenciadores: Quem já tem visibilidade (celebridades, empresários, líderes religiosos) teria mais vantagem.  Dificulta a renovação política: Novos candidatos teriam mais dificuldade para competir contra políticos já conhecidos. O Japão já utilizou o Distritão, mas abandonou por considerá-lo prejudicial à renovação política. No entanto, países como Afeganistão e Kuwait ainda usam esse modelo. ???? Conclusão: O Distritão pode melhorar a representatividade direta, mas para funcionar bem, talvez precisasse ser combinado com medidas que fortaleçam os partidos e incentivem a renovação política. Pesquisa: Adelino Alexandre Lopes – Literato - Fonte: resenhas diversas - Chat GPT/IA

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