Religião geral

Não foi Moisés, mas meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do céu

“eu sou o Pão da Vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede”

16/04/2024 às 12h34
Por: Redação Folha Pantanal Fonte: Fonte: (1Joana Viana Lopes – passo a rezar net) - (2Bíblia Pastoral Jo 6,30-50) - (3Jaldemit Vitório, SJ – Dia a Dia nos passos de Jesus 2011 – Paulinas) - (4Pe. Luiz Miguel Duarte – ssp – Dia a Dia com o Evangelho – 2015/2017 – Paulus) - (5Pe. Marcos Lor
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Adelino Alexandre Lopes
Adelino Alexandre Lopes

Não foi Moisés, mas meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do céu - Hoje é dia dezesseis de abril, terça-feira da terceira semana do tempo pascal. Nós estamos juntos para mais um momento de oração. Este momento de oração é uma inciativa para cumprir um pedido “Ide pelo mundo inteiro e proclamai o Evangelho a toda criatura!” (Mc 16,15) Uma iniciativa que levaremos ao ar todos os dias de segunda a sexta feira, através das redes sociais, e tem como fonte: A Bíblia, o programa diário https://passo-a-rezar.net/ - e parte do texto é de autoria de Joana Viana Lopes, a proclamação do Evangelho - Liturgia Diária CNBB 2024, os Evangelhos do dia a dia das Edições Paulus e Paulinas, Diário Bíblico Editora Ave Maria. Nós saudamos a todos com a mensagem Franciscana de Paz e Bem!

Cada dia representa uma nova oportunidade de servir o Senhor com alegria. Demos graças a Deus
por esta oportunidade e pelo dom da vida. Ofereçamos-lhe este momento de oração e recordemos que o tempo é breve e que, como diz Santa Bernadete, «só Deus fica, só Deus basta».

“Senhor Jesus, recebe o meu espírito”. “Senhor, não lhes atribuas este pecado”. (At 7, 51 – 8, 1ª)

Estêvão é o primeiro mártir, o primeiro a morrer por causa do seu amor a Jesus, pela forma como o anuncia aos que o rodeiam. É habitado por uma verdade que não pode calar. Não desejou, nem procurou este destino, mas também não recuou ao perceber qual era. Estêvão não responde ao ódio, à raiva e violência daqueles que o apedrejam. Escolhe outro caminho: o da paz e do perdão. Aceita o seu destino pela fé que o habita, pela presença do Senhor que o confirma.
Como reages perante a incompreensão dos outros? Ao ler o episódio, no Atos dos Apóstolos, que relata a vida dos primeiros cristãos, deixemo-nos tocar pelo modo destemido, ousado e fiel como Estêvão anuncia a verdade de Jesus.
(1Joana Viana Lopes – passo a rezar net)

Neste momento eu convido os irmãos e as irmãs para ouvirmos a Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João, que está no capítulo seis, versículos do trinta ao trinta e cinco (Jo 6,30-35)

 Aleluia, Aleluia, Aleluia. Eu sou o pão da vida, quem vem a mim não terá fome; assim nos fala o Senhor.

 

Não foi Moisés, mas meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do céu. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João, Glória a Vós Senhor! (Jo 6,30-35) Naquele tempo, a multidão perguntou a Jesus: 30"Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti?" Que obra fazes? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: Pão do céu deu-lhes a comer". 32Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. 33Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo". 34Então pediram: "Senhor, dá-nos sempre desse pão". 35Jesus lhes disse: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede". Estas, amados irmãos e irmãs, são Palavra da Salvação, Glória a Vós Senhor!

Pedindo um milagre como o do maná do deserto, a multidão impôs condições para aceitar Jesus. Mas o desejo da multidão fica sem efeito, se ela não se compromete com Jesus, o pão da vida que dura para sempre. Jesus se apresenta como aquele que veio de Deus para dar a vida definitiva ao ser humano. Seus adversários não admitem que um homem possa ter origem divina e, portanto, possa dar a vida definitiva. (2Bíblia Pastoral Jo 6,30-50)

A multiplicação dos pães, realizada por Jesus, foi interpretada à luz da experiência do êxodo, onde o povo de Israel, fugindo do Egito, foi alimentada, no deserto, com o maná caído do céu. As pessoas percebiam haver o dedo de Deus em ambos os eventos, sem saber explicar como. Coube a Jesus dar os esclarecimentos. Tanto no passado como no presente, houve intervenção divina no fato de a fome ser saciada. Daí a afirmação “Não foi Moisés quem vos deu o pão do céu”. O verbo no presente identifica os ouvintes de Jesus com os israelitas de outrora, fugindo da escravidão egípcia. É como se, no momento, estivessem em situação semelhante. Agora, o Pai novamente alternativa a multidão, com uma diferença: oferecia-lhe “o verdadeiro pão do céu”, que “dá vida ao mundo”. Por conseguinte, trata-se de alimentar a humanidade inteira – o mundo –, e não apenas o povo escolhido. Para surpresa de todos, Jesus se identifica com o “pão da vida”, capaz de saciar a fome e a sede da humanidade. Assim como os israelitas, saciados pelo Pai com o maná, foram capazes de chegar à Terra Prometida; Jesus, agora, era o alimento que daria forças para chegar à Terra da Fraternidade almejada por Deus para todos os seus filhos. (3Jaldemit Vitório, SJ – Dia a Dia nos passos de Jesus 2011 – Paulinas)

O maná, “o pão que veio do céu” foi dado ao povo faminto no deserto como ato benevolente de Deus. Mas o maná satisfazia apenas as necessidades temporais. Jesus oferece muito mais, ao dar o alimento capaz de apagar para sempre as necessidades mais profundas de toda pessoa e da sociedade. E este alimento é ELE mesmo empessoa. Jesus é o grande dom entregue pelo Pai à humanidade que caminha tateando pelas estradas do mundo. Jesus é o verdadeiro sinal do amor de Deus, o caminho único que leva ao Pai. Com fé esclarecida e viva disposição para aderir a Jesus, façamos ecoar, em nossas liturgias e o no íntimo de cada um de nós, o pedido pelo pão celeste: “Senhor dá-nos deste pão!” (4Pe. Luiz Miguel Duarte – ssp – Dia a Dia com o Evangelho – 2015/2017 – Paulus)

O desejo de vida e vida em plenitude está enraizado em nosso coração: é uma espécie de fome insaciável. Todos querem o pão da felicidade, da saúde, do bem-estar, da alegria, do sentir-se amado, querido, de pertencer e ser pertencido. E alguns estão até dispostos a “pagar” por um milagre. Nunca na sociedade tivemos tanto pão, os mais variados possíveis, e ao mesmo tempo nunca estivemos com tanta fome! Mas se o pão não sacia nossa fome, para que serve? “eu sou o Pão da Vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede”. Dê-nos, então, Senhor, o “Seu Pão”, pois ele é o púnico capaz de saciar para sempre as nossas mais profundas necessidades; o único capaz de nos libertar e de nos ajudar a recuperar a verdadeira felicidade. Dê-nos a graça de entender e aceitar que este Pão tem um nome e que está ao alcance de todos: a Eucaristia! (5Pe. Marcos Loro – CMF – Diário Bíblico – 2016 – Ed. Ave Maria)

“Eu sou o Pão!” – Jesus não deixa dúvidas sobre quem ele É: o verdadeiro pão descido do céu e que dá vida ao mundo. Claro que os discípulos querem desse pão, mas para havê-lo, há condições estabelecidas por Jesus: crer nele para não mais ter fome e sede. Que o Senhor Jesus nos ajude a compreender que a fome e a se que sentimos de Deus é a nostalgia da alma, que procura encontrá-lo. (6Elizabeth Mendes – FCJ – Diário Bíblico 2018 – Ed. Ave Maria)

As multidões pedem a Jesus um sinal grandioso, à semelhança do maná, “o pão que veio do céu” e que os antepassados comeram no deserto. Não levam em conta a “multiplicação” dos pães e peixes do dia anterior. Jesus procura trazê-los à nova realidade: “o verdadeiro pão que vem do céu” é uma pessoa, é Ele próprio, o Messias, O Filho de Deus. A missão do Messias não e dar espetáculo, não é impressionar com fatos extraordinários. Seu grande sinal é dar a vida. Não só mediante sua morte na cruz. Sua vida, ele a entrega diariamente em favor do povo, sobretudo do povo marginalizado e oprimido: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. Jesus é o pão que nos traz vida em abundância. Precisamos entrar em comunhão com ele. (7Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp – dia a Dia com o Evangelho 20182020 – Paulus)

Moises deu ao povo “um pão vindo do céu”. Jesus nos dá “o pão do céu”. Não é apenas mais uma dádiva de Deus, é o próprio Cristo sacramentado. O pão dado por Moisés serviu para o tempo de peregrinação. Jesus nos dá o pão que vai além dessa vida: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. Mesmo que, por circunstâncias da vida, não possamos receber a comunhão, não deixemos de ser adoradores, de olhar para o Senhor e não tiremos os olhos dele. É bem verdade que somos fracos, mas o pão que desceu do céu é nosso alimento! Dai-nos a graça de viver sempre da Eucaristia. (8Moisés Alves dos Santos – Daniel Aparício Rasteiro – CMF – Diário Bíblico 2019 – Ed. Ave Maria)

Jesus é o grande canal de ligação entre Deus e o povo. Existe um projeto de amor e salvação para todos, e Jesus é o encarregado de levar a termo esse projeto: “desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”. Acreditar em Jesus é aderir à sua pessoa, é considerá-lo como o mensageiro do Pai e como fonte inesgotável de vida: “quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. Quem acredita em Jesus não se perderá; ao contrário, terá garantida sua ressurreição no último dia. Então viverá na glória de Deus para sempre. Cumpre-se desse modo a vontade do Pai, isto é, que não se perca nenhum de seus filhos e filhas espalhados pelo mundo inteiro. (9Pe. Luiz Miguel Duarte – ssp / Pe. Nilo Luza ssp – Dia a Dia com o Evangelho – 2023 – Paulus)

Concluindo – A multiplicação dos pães é expressão do amor de Deus Pai para com seus filhos e filhas necessitados. Os que seguiam Jesus não foram capazes de compreender o significado desse gesto, que não foi suficiente para despertar-lhes o dom da fé. Por isso, pedem a Jesus mais sinais. Uma fé assim se baseia em sinais espetaculares. Citam acontecimentos do Êxodo e esperam que Jesus renove os mesmos prodígios, como o do maná. Eles aguardam grandes e portentosos milagres, enquanto Jesus não pretende fazer milagres espetaculares. O milagre que Jesus realiza é dar vida nova e capacidade de amar como ele, ofertando a própria vida; esse é o maior milagre. O maná é coisa do passado.  Para Deus é quem dá o verdadeiro pão do céu para a vida do mundo. Esse pão é presente, atual, e dá vida definitiva. O povo pede desse pão, porém na dependência e na passividade, sem comprometimento, apenas para satisfazer sua necessidade. Em resposta, Jesus se identifica com o pão. Ele é o pão que Deus oferece ao mundo. Alimentar-se dele é aderir a Jesus. (10Braz Lorenzetti – CMF – Diário Bíblico – 2024 – Ed. Ave Maria)

Entreguemos ao Senhor a forma como vivemos este nosso momento de oração. Agradeçamos-lhe a fidelidade e o amor e peçamos que renove a generosidade da nossa entrega à vida, às tarefas que temos a nosso cargo, a todos os que nos são próximos e, principalmente, aos mais distantes e necessitados.

Senhor Jesus, cremos que tu és o verdadeiro pão do céu e queremos nos alimentar de ti para alcançarmos a Terra da Fraternidade que o Pai preparou para toda a humanidade.

Ó Jesus pão da vida, queremos unir-nos cada vez mais a ti, que disseste: “Desci do céu, para fazer a vontade daquele que me enviou”. Disseste também: “A vontade daquele que me enviou é que eu não perca nenhum dos que ele me tem dado, mas que eu ressuscite a todos no último dia”, Amém

 Fonte: (1Joana Viana Lopes – passo a rezar net) - (2Bíblia Pastoral Jo 6,30-50) - (3Jaldemit Vitório, SJ – Dia a Dia nos passos de Jesus 2011 – Paulinas) - (4Pe. Luiz Miguel Duarte – ssp – Dia a Dia com o Evangelho – 2015/2017 – Paulus) - (5Pe. Marcos Loro – CMF – Diário Bíblico – 2016 – Ed. Ave Maria) - (6Elizabeth Mendes – FCJ – Diário Bíblico 2018 – Ed. Ave Maria) - (7Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp – dia a Dia com o Evangelho 2018/2020 – Paulus) - (8Moisés Alves dos Santos – Daniel Aparício Rasteiro – CMF – Diário Bíblico 2019 – Ed. Ave Maria) (9Pe. Luiz Miguel Duarte – ssp / Pe. Nilo Luza ssp – Dia a Dia com o Evangelho – 2023 – Paulus) 

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