“Crer naquele que Deus enviou” - (Jo 6, 22-29) - Hoje é dia quinze de abril, segunda-feira da terceira semana do tempo pascal. Nós estamos juntos para mais um momento de oração. Este momento de oração é uma inciativa para cumprir um pedido “Ide pelo mundo inteiro e proclamai o Evangelho a toda criatura!” (Mc 16,15) Uma iniciativa que levaremos ao ar todos os dias de segunda a sexta feira, através das redes sociais, e tem como fonte: A Bíblia, o programa diário https://passo-a-rezar.net/ - e parte do texto é de autoria de Joana Viana Lopes, a proclamação do Evangelho - Liturgia Diária CNBB 2024, os Evangelhos do dia a dia das Edições Paulus e Paulinas, Diário Bíblico Editora Ave Maria. Nós saudamos a todos com a mensagem Franciscana de Paz e Bem!
Nesta semana somos convidados a rezar pelas vocações, isto é, a rezar para que cada pessoa seja capaz de abrir o coração e escutar o Senhor que chama. Não existem limites à maravilha do dom de Deus. Ao iniciares o nosso momento de oração, e em união com a Fundação “Ajuda à Igreja que Sofre”, rezemos por cada um dos nossos irmãos, para que se abram ao dom da sua vocação, principalmente os que vivem em contexto de perseguição. (1Joana Viana Lopes- passo a rezar net)
Neste momento eu convido os irmãos e irmãs para ouvirmos juntos a Proclamação do Evangelho segundo São João, que está no capítulo seis, versículos do vinte e dois ao vinte e nove (Jo 6, 22-29)
O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus.
Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 6,22-29, Glória a Vós Senhor! - Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar. 22 No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar constatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos. 23Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. 24Quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum. 25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: "Rabi, quando chegaste aqui?" 26Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará.
Pois este é quem o Pai marcou com seu selo". 28Então perguntaram: "Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?" 29Jesus respondeu: "A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou". Estas, amados irmãos e irmãs, são Palavra da Salvação, Glória a Vós Senhor!
Tudo o que Jesus faz provoca no povo um fascínio que o leva a segui-lo para todos os lugares.
É assim em nossas vidas? Os gestos de Jesus nos fascinam ou preferimos segui-lo guardando uma certa distância de segurança? Em todo o mundo podemos encontrar pessoas que dão a vida pela boa nova do Evangelho, que vivem intimamente unidas a Jesus, inclusive na perseguição. Rezemos por elas diante do Senhor. (2Joana Viana Lopes- passo a rezar net)
A multidão procura Jesus, desejando continuar na situação de abundância, isto é, governada por um líder político que decide e providencia tudo, sem exigir esforço. Jesus mostra que essa não é a solução: é preciso buscar a vida plena, mas isso exige o empenho do homem. Além do alimento que sustenta a vida material, é necessária a adesão pessoal a Jesus para que essa vida se torne definitiva. (3Bíblia Pastoral – Jo 6, 22-29)
A multiplicação dos pães deixou a multidão alvoroçada. E não deixava Jesus em paz. Inclusive queria fazê-lo rei, pensando ter consigo quem haveria de lhe facilitar a vida. Com uma ordem, o rei poderia resolver-lhe os problemas, como havia feito com a fome da multidão. Jesus, porém, não caiu na armadilha do poder político tão facilmente conquistado. Importava-lhe que as obras de Deus fossem praticadas tanto por ele quanto pela multidão. O primeiro passo consistia em acolhê-lo como o Messias enviado por Deus e deixar-se guiar por ele, sem ilusões mundanas. O caminho a seguir passava longe do poder político. Tratava-se, antes, do amor mútuo pelo qual muitos problemas podem ser resolvidos, até mesmo o da fome no mundo. Sem amor, não há poder capaz de enfrentar e solucionar as demandas da humanidade. (4Jaldemir Vitório, SJ – Dia a Dia nos passos de Jesus – 2011 – Paulinas)
Há intenso movimento de multidões em busca de Jesus, depois que ele saciou a fome dos cinco mil homens. Finalmente o encontram. Então Jesus os faz refletir: Por que realmente estão indo atrás dele? Só por benefícios materiais? Todo o esforço de Jesus consiste em fazer as pessoas descobrirem o verdadeiro sentido espiritual dos sinais que ele realiza. Ele não é um milagreiro, mas é o Filho de Deus que entrega a si mesmo para saciar a humanidade que procura mais vida. Quando as pessoas perguntam a Jesus quais são as obras que agradam a Deus, certamente estão pensando nos inúmeros preceitos e tradições que os doutores da Lei e os fariseus impunham sobre o povo. O mais importante é acolher a pessoas de Jesus com seu ensinamento. A única obra é acreditar naquele que o Pai enviou. (5Pe. Luiz Miguel Duarte – dia a Dia com o Evangelho 2015/2023– Paulus)
Esta semana, vamos refletir e meditar sobre o chamado “Discurso do Pão da Vida”, discurso que Jesus faz às multidões após realizar o milagre da multiplicação dos pães. Por este motivo, é muito importante termos em nossa memória e coração a cena do milagre. Vejamos as lições de Jesus: Quando nos questionamos com serenidade e seriedade sobre as motivações que estão por trás daquilo que buscamos e esperamos e até mesmo da imagem que temos Deus, estamos avaliando a maturidade da nossa fé. Muitas vezes gastamos as nossas energias espirituais buscando em Deus aquilo que Ele não nos pede e muito menos pode nos dar. O Evangelho deixa claro não só o desejo de Deus, mas também o caminho que nos leva à maturidade na fé: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que Ele enviou”. (6Pe. Marcos Loro, CMF – Diário Bíblico 2016 – Ed. Ave Maria)
Que faremos para praticar as obras de Deus? Jesus nos responde que a obra é esta: “que creiais naquele que me enviou”. Crer de fato em Jesus, o enviado do Pai é a condição do discípulo missionário que se coloca a serviço do Reino. Quem come do pão da Eucaristia toma parte com Jesus na sua missão. Que o Senhor nos ajude a entender que o pão que não perece, que dura para a vida eterna, é a Santa Eucaristia, alimento do corpo e da alma daqueles e daquelas que são de Jesus! (7Elizabeth Mendes – CFCJ – Diário Bíblico 2018 – Ed. Ave Maria)
As multidões vão à procura de Jesus do outro lado do lago. Ele vai ao encontro delas e, sem rodeios, lhes diz: “Eu lhes garanto: Vocês estão me procurando, não porque viram sinais, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos”. Acorrem ao milagreiro, não ao enviado de Deus. Tinha visto, de fato, a partilha abundante de pães e peixes, tanto que desejavam fazê-lo rei. Queriam ter alguém que, de maneira fácil, lhes desse comida e resolvesse sozinho o problema da fome da humanidade. Não é esta a missão de Jesus. Sua missão é convidar as pessoas a tomar uma decisão radical: “Esta é a obra de Deus – que vocês acreditem naquele que ele enviou”. Isto significa aderir a Jesus e à sua proposta de vida plena para todos. (8Pe Luiz Miguel Duarte, ssp – Dia a dia com o Evangelho – 2018/2020 – Paulus)
A vida cristã é graça, é vivência da fé. Nossas obras nada podem acrescentar à justificação já operada por Cristo na cruz. Contudo, mesmo assim, é preciso “trabalhar pela vida que não perece”. Ainda que tudo seja graça e dom de Deus, a busca cristã envolve, também, fadiga e luta, pois somos chamados a trabalhar por nossa salvação “com temor e tremor”. A multidão indaga sobre o que deve fazer para conseguir praticar as “obras de Deus”. Jesus lembra que não se trata de fazer algo, mas de acreditar em Deus, de “crer naquele que Deus enviou”. Essa fé, todavia, para ser verdadeira, deve ser vivenciada na caridade. Crescer na caridade requer prática das virtudes e vida intensa de oração, o que acaba exigindo disciplina e autodomínio. (9Moisés Alves dos Santos – Daniel Aparício Rasteiro CMF – Diário Bíblico – 2019 – Ed. Ave Maria)
A presença de Jesus encanta e fascina; ao mesmo tempo, essa presença desperta interesse que devem ser bem discernidos. A multidão, ao procurar Jesus, busca satisfazer sua necessidade imediata que é o pão; este pão, de fato, é importante e necessário, mas Jesus convida o povo que o segue a dar um passo a mais e, dessa forma, buscar o pão que não perece. Ele, Jesus, é esse pão que não se perde; contudo, para percebê-lo como pão de Deus, é preciso ter fé; sem a fé, que é dada por Deus, corremos o risco de permanecermos na esfera superficial da vida e seguirmos sempre em busca de quem nos satisfaz imediatamente. É possível que lancemos um olhar ao nosso redor e busquemos perceber, hoje, como se estabelece nossa relação com Jesus: é uma relação de fé, de conversão ou se trata de uma relação interesseira? (10Padres e irmãos Paulinos – Dia a Dia com o Evangelho 2022 – Paulus)
Enquanto os discípulos partem, o povo procura por Jesus, que não está mais do outro lado do lago. Em território pagão, o povo está entusiasmado, mesmo que seja para comer mais do pão que saciou a fome de todos. Em barcos, dirigem-se a Cafarnaum: no encontro, Jesus percebe a verdadeira intenção deles: continuar recebendo o pão que sacia a fome. Ele os convida a buscar o alimento superior, espiritual, que não perece. Esse perigo está presente em nossos dias também: viver em atitude de profunda fé; afinal, são tantos os benefícios que ela nos traz. Estamos acostumados a colocar um prelo em tudo que recebemos ou doamos, enquanto na dinâmica de deus somos convidados a viver na gratuidade. (11Braz Lorenzetti -CMF – Diário Bíblico 2024 – Ed. Ave Maria)
Em união com a Fundação “Ajuda à Igreja que Sofre”, termina a tua oração, lembrando-te de todos os teus irmãos que estão a ser perseguidos e martirizados. Reza pela sua vocação e para que cada um deles seja sinal de Deus no lugar onde habita.
Senhor Jesus, faze-nos compreender que o amor mútuo, ensinado por ti, é o primeiro passo para resolver os problemas da humanidade.
Fonte: (1 e 2Joana Viana Lopes- passo a rezar net) - (3Bíblia Pastoral – Jo 6, 22-29) - (4Jaldemir Vitório, SJ – Dia a Dia nos passos de Jesus – 2011 – Paulinas) - (5Pe. Luiz Miguel Duarte – dia a Dia com o Evangelho 2015/2023 – Paulus) - (7Elizabeth Mendes – CFCJ – Diário Bíblico 2018 – Ed. Ave Maria) - (8Pe Luiz Miguel Duarte, ssp – Dia a dia com o Evangelho – 2018/2020 – Paulus) - (9Moisés Alves dos Santos – Daniel Aparício Rasteiro CMF – Diário Bíblico – 2019 – Ed. Ave Maria) - (11Braz Lorenzetti -CMF – Diário Bíblico 2024 – Ed. Ave Maria)
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