Religião geral

Deus enviou seu Filho ao mundo para que o mundo seja salvo por Ele. (Jo 3,16-21)

“Sou eu. Não tenham medo!”.

10/04/2024 às 12h41
Por: Redação Folha Pantanal Fonte: Fonte: (1Pedro Gil – passo a rezar net) - (2Bíblia Pastoral Jo 3,16-21) - (3Jaldemir Vitório, SJ – Dia a Dia nos passos de Jesus – 2011 – Paulinas) - (4Pe. Miguel Luiz duar, ssp – Dia a Dia com o Evangelho – 2015/2017/2023 – Paulus) - (5Pe Marcos Loro, C
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Adelino Alexandre Lopes
Adelino Alexandre Lopes

Deus enviou seu Filho ao mundo para que o mundo seja salvo por Ele. (Jo 3,16-21) - Hoje é dia dez de abril, quarta-feira da segunda semana do tempo pascal. Nós estamos juntos para mais um momento de oração. Este momento de oração é uma inciativa para cumprir um pedido “Ide pelo mundo inteiro e proclamai o Evangelho a toda criatura!” (Mc 16,15) Uma iniciativa que levaremos ao ar todos os dias de segunda a sexta feira, através das redes sociais, e tem como fonte: A Bíblia, o programa diário https://passo-a-rezar.net/ - e parte do texto é de autoria do Pedro Gil, a proclamação do Evangelho - Liturgia Diária CNBB 2024, os Evangelhos do dia a dia das Edições Paulus e Paulinas, Diário Bíblico Editora Ave Maria. Nós saudamos a todos com a mensagem Franciscana de Paz e Bem!

O Tempo Pascal nos pede uma abertura dos sentidos para um mistério que transcende a nossa razão. É possível acreditar no Ressuscitado? É possível acreditar na vida diante da morte?
É possível acreditar no amor diante do pecado e do sofrimento? É possível escutar, confiar e sustentar a nossa vida no testemunho do Filho amado? Hoje, iniciemos o nosso momento de oração na certeza da verdade e fidelidade daquele que nos chamou a segui-lo.
(1Pedro Gil – passo a rezar net)

Deus não quer que os seres humanos se percam, nem sente prazer em condená-los. Ele manifesta todo o seu amor através de Jesus, para salvar e dar a vida a todos. Mas a presença de Jesus é incômoda, pois coloca o mundo em julgamento, provocando divisão e conflito, e exigindo decisão. De um lado, os que acreditam em Jesus e vivem o amor, continuando a palavra e ação dele em favor da vida. De outro lado, os que não acreditam nele e não vivem o amor, mas permanecem fechados em seus próprios interesses e egoísmo, que geram opressão e exploração; por isso estes sempre escondem suas verdadeiras intenções: não se aproximam da luz. (2Bíblia Pastoral Jo 3,16-21)

 Neste momento eu convido os irmãos e irmãs para ouvirmos junto a Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João, que está no capítulo três, versículos do dezesseis ao vinte e um) - Aleluia, Aleluia, Aleluia. Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para que todo o que nele crer, encontre vida eterna.

  Deus enviou seu Filho ao mundo para que o mundo seja salvo por Ele. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João, Glória a Vós Senhor! (Jo 3,16-21)16Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê, não é condenado, mas quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito. 19Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste
que suas ações são realizadas em Deus. Estas, amados irmãos e irmãs, são Palavra da Salvação, Glória a Vós Senhor

 Ouvida a proclamação do Evangelho de hoje vamos fazer juntos uma pequena reflexão! - O reconhecimento da presença do ressuscitado, nos momentos de tribulação, exige dos discípulos grande dose de fé. Quando o mar da vida está tranquilo, o vento é favorável e tudo colabora, o ato de fé é facilitado. Pelo contrário, como aparecem os reveses e as coisas parecem caminhar para trás, então, o caminho d fé torna-se exigente. Como os discípulos de outrora, urge-se tomar consciência da presença de Jesus, sempre solidário e protetor, em meio às ondas revoltas e à tempestade. E, mais, ser capaz de ouvir-lhe as palavras encorajadoras: “Sou eu. Não tenham medo!”. A experiência de professar a fé em meio a adversidades é muito frequente na caminhada do discípulo verdadeiro. Quando impera a bonança e o discípulo jamais é confrontado, com toda certeza, algo de equivocado está acontecendo. O normal é que, ao aderir ao projeto de Jesus, como ele, atraia a ira dos adversários e se torne sinal de contradição.  O motivo é simples: dificilmente, um ambiente marcado pela injustiça acolherá, benevolamente, quem acredita na justiça. A tendência será a de se levantarem as forças contrárias ao Reino. Então, mais do que nunca, deverão ecoar aos ouvidos do discípulo o encorajamento do Mestre. O resultado será a capacidade de seguir adiante, sem se deixar intimidar. (3Jaldemir Vitório, SJ – Dia a Dia nos passos de Jesus – 2011 – Paulinas)

O breve trecho do Evangelho de hoje, pode ser considerado o resumo do quarto Evangelho: “Deus amou de tal modo o mundo, que enviou seu Filho único para sejamos salvos por ele”. Toda a história da salvação está direcionada também para este ponto: por supremo ato de amor, Deus nos envia seu Filho, que em atitude de extremo amor morre por nós na cruz. Diante de Jesus, cuja vida é totalmente doada em favor da humanidade, as pessoas precisam tomar posição. Ou escolhem a luz e a vida, colocando-se a favor de Jesus. Ou, pelo contrário, escolhem as trevas, e se posicionam contra Jesus. Através de nosso testemunho cristão, Jesus quer continuar sendo luz que aponta, para o mundo todo, o caminho da salvação. (4Pe. Miguel Luiz duar, ssp – Dia a Dia com o Evangelho – 2015/2017/2023– Paulus)

Podemos sintetizar a mensagem do Evangelho de hoje na seguinte frase: nosso Deus é um Deus apaixonado pela sua criatura! Diante dessa maravilhosa revelação, não podemos permanecer frios e indiferentes. O amor desinstala, quando não, quebra barreiras, ultrapassa limites. A partir de hoje, ninguém mais pode dizer que não é amado e não tem uma luz para guiar seus passos. Deus nos ama e ilumina nossa vida por meio de Jesus Cristo, o ressuscitado. Deus nos ama! Ama a cada um de nós profunda e eternamente. Ama como somos e onde estamos nos arrancando das trevas, se isso for necessário. O amor de Deus, em Jesus Cristo, é e sempre será um amor salvador e regenerador. Um amor que nos encoraja no sentido de deixarmos que nossas ações sejam iluminadas pela luz e não obscurecidas pelas trevas. Façamos a experiência desse infinito amor; deixemos nosso coração pulsar de alegria e esperança em Deus! (5Pe Marcos Loro, CMF – Diário Bíblico 2016 – Ed. Ave Maria)

Quem faz o mal, odeia a luz! Jesus, ao explicar a Nicodemos as coisas de Deus, faz um discurso duro àqueles que amam mais as trevas do que a luz. Odeiam a luz porque ela revela as suas obras más. Aceitar Jesus, o enviado do Pai em nossas vidas, significa ser filhos da luz, colocar as nossas obras às claras, para que todos entendam que são de Deus. Que o Senhor Jesus nos ajude nessa caminhada de discípulo missionário, praticante da verdade, operante em nome de Deus. (6Elizabeth Mendes, CMf – Diário Bíblico – 2018 – Ed. Ave Maria).

O amor de Deus não é abstrato, genérico. Deus ama de modo concreto e extremo. Ele entregou “Seu Filho único” ao mundo para salvar o mundo. A primeira carta de João põe em destaque esse ato grandioso do Pai: “Nisto se tornou visível o amor de deus entre nós: Deus enviou seu filho único ao mundo, para podermos viver por meio dele” (1Jo 4,9). O apóstolo Paulo louva o Pai e aponta os benefícios da encarnação de Jesus: O Pai, “que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por nós, como não nos agraciaria em tudo junto com ele?” (Rm832), Jesus vem, não como juiz, mas como luz dos homens. Ele é a luz, isto é, a vida plena. Escolher a luz é escolher a vida; é abraçar a salvação. Escolher as trevas é não crer em Jesus. Há pessoas que preferem as trevas em lugar da luz. (7Pe Luiz Miguel Duarte, ssp – Dia a dia com o Evangelho 2018/2020 – Paulus)

“Deus não enviou o Filho para condenar, mas para salvar o mundo”. Há muitos pregadores que, em nome do zelo pela salvação do próximo, insistem na pregação de um Deus julgador e terrível. Tentam, com essa imagem, convencer o pecador a abandonar suas práticas. O anúncio evangélico, entretanto, apresenta-nos Deus como aquele que quer nossa salvação. Ele não tem prazer na morte do ser humano, não é seu intento nos condenar. O Pai sabe que “do barro que fomos feitos” conhece nossa propensão para o pecado. Por isso, o Evangelho nos convence não pela ameaça, mas por sua beleza. O que conduz o pecador à conversão não é propriamente o medo do inferno, mas a esperança de que Jesus pode nos livrar do pecado. Deus não apenas nos admoesta, mas age em nós. (8Moisés Alves dos Santos, Daniel Aparício Rasteiro, CMF – Diário Bíblico – 2019 – Ed. Ave Maria).

Deus está profundamente comprometido com o ser humano a ponto de entregar seu Filho único para que todos tenham acesso à vida plena. Nosso deus não é castigador ou rancoroso, ao contrário, ele é amoroso e compassivo. Contudo, o texto que nos ilumina hoje deixa bem claro que a salvação ou a condenação está nas mãos do próprio ser humano. São as escolhas feitas por cada pessoa e suas consequências que mostram se estamos caminhando sob a luz ou em plena escuridão. Nossas palavras podem, sim, revelar nossas opções; entretanto, são nossas atitudes que revelam a verdade mais profunda do nosso coração. Nesse sentido, fica muito claro que não somos manipulados por Deus, mas caminhamos com ele e temos total responsabilidade sobre aquilo que fazemos. Cabe, sim, a ´´os escolher se a nossa vida será luz ou trevas, e não podemos culpar Deus ou outras pessoas por aquilo que é nossa responsabilidade. (9Padres e Irmãos Pulinos – Dia aDia com o Evangelho 2022 – Paulus)

O amor de Deus Pai pela humanidade, por meio de Jesus Cristo, é sem medida e sem limites; seu amor extremo levou-o a enviar seu Filho ao mundo. Aceitou e escolheu sua sorte adversa, confirmando sua missão, ressuscitando-o dos mortos. O Plano de Deus é de vida e salvação. A primeira parte desse plano está realizada, agora resta a cada discípulo de Jesus acreditar para participar dessa vida plena. Quem rejeita a proposta de vida realizada em Jesus, não entra no caminho do Reino, e isso significa estar condenado. Jesus veio ao mundo como uma luz em meio às trevas; ele ilumina os passos de quem nele acredita e manifesta fé. Há uma revelação entre luz e boas obras: toda boa obra é participação na luz que é Jesus Cristo. Quem ama a luz, realiza as obras de Deus. Quem não ama a luz, não realiza as obras de Deus e vive em trevas. (10Braz Lorenzetti – Diário Bíblico 2024 – Ed. Ave Maria)

 Senhor Jesus, que as tuas palavras ecoem sempre em nossos ouvidos e em nossos corações e nos ajudem a enfrentar os reveses da vida. - Ó “Filho único” de Deus, foste enviado ao mundo pelo Pai como expressão de incomparável amor por nós, ensina-nos, Senhor, a praticar a verdade e escolher o caminho da vida plena que vem de ti. Amém

 Fonte: (1Pedro Gil – passo a rezar net) - (2Bíblia Pastoral Jo 3,16-21) - (3Jaldemir Vitório, SJ – Dia a Dia nos passos de Jesus – 2011 – Paulinas) - (4Pe. Miguel Luiz duar, ssp – Dia a Dia com o Evangelho – 2015/2017/2023 – Paulus) -  (5Pe Marcos Loro, CMF – Diário Bíblico 2016 – Ed. Ave Maria) (6Elizabeth Mendes, CMf – Diário Bíblico – 2018 – Ed. Ave Maria) - (7Pe Luiz Miguel Duarte, ssp – Dia a dia com o Evangelho 2018/2020 – Paulus) - (8Moisés Alves dos Santos, Daniel Aparício Rasteiro, CMF – Diário Bíblico – 2019 – Ed. Ave Maria). - (9Padres e Irmãos Pulinos – Dia aDia com o Evangelho 2022 – Paulus)

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