Vai teu filho está vivo - Hoje é dia onze de março, segunda-feira da quarta semana da Quaresma.
Nós estamos juntos para mais um momento de oração. Este momento de oração é uma inciativa para cumprir um pedido “Ide pelo mundo inteiro e proclamai o Evangelho a toda criatura!” (Mc 16,15) Uma iniciativa que levaremos ao ar todos os dias de segunda a sexta feira, através das redes sociais, e tem como fonte “A Bíblia, o programa diário https://passo-a-rezar.net/ - e parte do texto é de autoria do Pe. Antônio Sant’Ana SJ, a proclamação do Evangelho - Liturgia Diária CNBB 2024 - , os Evangelhos do dia a dia das Edições Paulus e Paulinas, Diário Bíblico Editora Ave Maria,.
Nós saudamos a todos com a mensagem Franciscana de Paz e Bem.
A oração alimenta-se dos sinais que, na nossa vida, traçam o caminho do amor. Por isso, a sua ausência, ausência da oração, pode fragilizar o nosso desejo de encontro com o Senhor. Nestas ocasiões, não deixemos de clamar para que o Senhor desça ao nosso encontro, não de um céu distante ou infinito, mas da verdade mais profunda que habita em nós. Com esse pensamento continuemos o nosso momento de oração de hoje
O círculo da missão evangelizadora de Jesus se expande, distanciando-se cada vez mais das instituições consideradas salvadoras. Os Judeus recusam Jesus, os samaritanos o acolhem. E agora um pagão acredita na palavra dele e se converte com toda a família. Fica assim rompida toda relação de dependência entre salvação e lei, entre fé e instituição. A salvação é dom de Deus para todos aqueles que se abrem e respondem a esse dom. (1Bíblia Sagrada – Pastoral – Jo 4,43.54)
A contemplação da cena evangélica, em contexto quaresmal, chama a atenção para a abrangência da salvação oferecida por Jesus. Todos podem se beneficiar. Ninguém está excluído. A cura do funcionário romano mostra a sensibilidade de Jesus em relação aos não judeus e, mais ainda, com quem estava a serviço do poder opressor romano. Se esta categoria de gente, a primeira a ser deixada de lado numa visão segregativa, foi acolhida por Jesus, quanto mais os sofredores carentes da misericórdia de Jesus conhecerão os frutos da salvação. (2Jaldemir Vitório SJ – Dia a dia nos passos de Jesus – Paulinas 2011).
Os poderosos não têm poder para curar, por isso o funcionário do rei recorre a Jesus para que Ele cure o filho. Manifesta, porém, uma fé que carece de crescimento. Começa o diálogo com ato de fé baseada na fama de Jesus, e pede a cura do filho que está à beira da morte. Jesus censura a ânsia por prodígios: “Se vocês não veem sinais...”. O funcionário insiste em seu pedido, alegando urgência. Jesus então lhe diz: “Vai, teu filho está vivo”. O funcionário do Rei é desafiado a crer sem ver sinais. Ele crê, de fato, “na palavra de Jesus”. Sem comparecer ao local apenas com palavra de vida, Jesus opera o milagre. Ao comprovar a cura do filho, o homem crê e leva toda a sua família à fé em Jesus. Em nossos dias, quantos estão à beira da morte esperando socorro? (3Pe Luiz Miguel Duarte, ssp – Dia a Dia com o Evangelho – 2015 – Paulus)
“Ide pelo mundo e anunciai o Evangelho, a Palavra de Jesus, a toda criatura”. O funcionário do Rei, com toda a sua família, acreditou na palavra de Jesus. Esse episódio da cura do filho do oficial acentua a fé como fator inerente para o milagre acontecer. O pai acreditou na palavra de Jesus e foi atendido. Quem faz a experiência de Jesus, da sua palavra, fala dele com convicção, de forma a levar outros também a crerem nele. Essa é a nossa missão! Que Jesus seja conhecido e amado por todos e em todos os lugares! (4Elizabeth Mendes, FCJ – Diário Bíblico 2018 – Ed. Ave Maria)
Um funcionário do rei Herodes Antipas já ouvira falar a respeito de Jesus e vai ao seu encontro para pedir-lhe a cura do filho. Jesus questiona a qualidade da fé do funcionário: “Se vocês não veem sinais e prodígios, não acreditam de modo nenhum”. O funcionário aflito, de forma imperativa, impõe urgência: “Senhor, desce, antes que o meu filho morra!” Jesus se adapta aos modos do pai angustiado e o despede garantindo-lhe a cura do filho. O homem acredita na palavra de Jesus. Na mesma hora o doente sente-se em plena saúde. O prólogo do Evangelho de João nos recorda que “ a Palavra era Deus... O que estava nela era vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1,4). A fé que, a princípio era apenas do funcionário, estendeu-se a toda a sua família.
(6 Pe. Luiz Miguel Duarte – ssp – Dia a Dia com o Evangelho 2018 – Paulus)
Jesus retorna à Galileia, apesar de ter dito que “nenhum profeta é bem-aceito em sua pátria”. Por que retornou? Porque o profeta não busca ser aceito. Ele é impelido pela força da Palavra. Os profetas do antigo Testamento não pregavam onde e nem quando queriam. Basta observarmos a história de Amós, que, mesmo longe da sua terra e contra a sua vontade, foi impulsionado a pregar. Jeremias diz que a Palavra de Deus é que o impele ao anúncio, mesmo não querendo e mesmo sabendo ser tão pequeno. Por isso, Jesus volta para anunciar a mensagem “oportuna e inoportunamente”. Volta para o mesmo lugar onde havia transformado água em vinho a fim de comprovar que Deus, que nos salvou ontem, também pode nos salvar hoje, amanhã e sempre! (5Moisés Alves dos Santos – Daniel Aparício Rasteiro-CMF – Diário Bíblico 2019 – Ed. Ave Maria)
Neste momento eu convido os irmãos e irmãs, para ouvirmos juntos a Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João, que está no capítulo quatro, versículos do quarenta e três ao cinquenta e quatro. Glória a Vós Senhor! (Jo 4, 43-54) - Naquele tempo, 43Jesus partiu da Samaria para a Galileia. 44O próprio Jesus tinha declarado, que um profeta não é honrado na sua própria terra. 45Quando então chegou à Galileia, os galileus receberam-no bem, porque tinham visto tudo o que Jesus havia feito em Jerusalém, durante a festa. Pois também eles tinham ido à festa. 46Assim, Jesus voltou para Caná da Galileia, onde havia transformado a água em vinho. Havia em Cafarnaum um funcionário do rei que tinha um filho doente. 47Ouviu dizer que Jesus
tinha vindo da Judeia para a Galileia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Cafarnaum curar seu filho, que estava morrendo. 48Jesus disse-lhe: "Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais". 49O funcionário do rei disse: "Senhor, desce, antes que meu filho morra!" 50Jesus lhe disse: "Podes ir, teu filho está vivo". O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora. 51Enquanto descia para Cafarnaum, seus empregados foram ao seu encontro, dizendo que o seu filho estava vivo. 52O funcionário perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: "A febre desapareceu, ontem, pela uma da tarde". 53O pai verificou que tinha sido exatamente na mesma hora em que Jesus lhe havia dito: "Teu filho está vivo". Então, ele abraçou a fé, juntamente com toda a sua família. 54Esse foi o segundo sinal de Jesus. Realizou-o quando voltou da Judeia para a Galileia. Estas, amados irmãos e irmãs, são Palavra de Salvação – Glória a Vós Senhor.
Tendo ouvido a proclamação da Palavra de hoje, vamos fazer juntos uma pequena reflexão. - Um pai pede ajuda a Jesus, para salvar seu filho doente!
Encontramos, neste Evangelho, Jesus em movimento. Regressa à Galileia, vindo de Jerusalém, pela estrada que atravessa a Samaria. Toda a vida de Jesus é uma continua peregrinação fazendo-se próximo de quem sofre, dos doentes, de quem vive com o coração atribulado. Deixemos que Jesus cruze e permaneça em nosso caminho. Um funcionário real com um filho doente vem ao encontro de Jesus. Pede-lhe que vá com ele para curar o seu filho. Jesus fica admirado com este pedido, mas atende-o. Na verdade, Deus vem para todos os que têm coração para o acolher. Temos o nosso coração aberto aos outros e a Deus? O amor só quer o bem. Este pai pede ajuda a Jesus pelo filho doente. Pensemos nas pessoas que nos são queridas, que precisam da consolação da fé. O funcionário real maravilha-se quando vê o filho curado. Este acontecimento é lido como um sinal de que o reino de Deus está a acontecer na realidade da vida. E a alegria do encontro com Jesus contagia a casa. A quem podemos levar, nesta Quaresma, o anúncio da Boa Nova? (7Pe. Antônio Sant’Ana SJ – passo a rezar net – 11/03/2024)
Em vez de “milagres”, o evangelista João adota o termo “sinais” para designar os feitos extraordinários de que Jesus realizou. Ao todo, ao longo de seu Evangelho, João apresenta sete sinais, recordemos que o número sete, na Bíblia, significa plenitude. Inicialmente, Jesus afirma que sem sinais e prodígios o povo não é capaz de acreditar; e, ao ser interpelado por um pai aflito, Jesus, de forma simples, diz que a cura esperada já aconteceu. O pai da criança constata o que Jesus realizou e, por causa desse sinal, passa a acreditar. Os sinais realizados por Jesus têm, sim, caráter extraordinário, mas, sobretudo, pedagógico; não tem valor em si o “fora do normal”, mas o que esse sinal pode provocar de adesão ao projeto proposto por Jesus. O dia a dia, sim, deve se tornar extraordinário e nos motivar a construir um mundo mais justo e fraterno onde a vida de todos transborde. (8Padres e Irmãos Paulinos – Dia a Dia com o Evangelho 2022 – Paulus)
Concluindo - Parece que Jesus visita a sua terra com receio de não ser bem acolhido. A esse propósito, ele já se manifestara a respeito. No entanto, é bem acolhido pelo seu povo. No ambiente da sua terra natal, um oficial do rei o procura e pede que lhe cure o filho enfermo. Em um primeiro momento, Jesus repreende a busca de milagres, porém o oficial insiste, porque o caso é grave. Jesus afirma que o filho dele, a partir daquele momento, estava passando bem, como de fato foi comprovado pelos criados. O oficial acreditou na palavra de Jesus e, mesmo à distância, o milagre da cura acontece. Jesus sempre reitera: “os milagres acontecem quando motivados pela fé, quando não pela insistência”. Que tenhamos fé suficiente e perseverança em pedir a ponto de fazer o milagre acontecer. (9 Braz Lorenzetti CMF - Diário Bíblico – 2024 – Ed. Ave Maria)
Ó Mestre, movido pela fé, o funcionário real percorre longo caminho para te implorar a cura do filho. De imediato, o enfermo recupera a saúde. E a fé do funcionário se estende a toda a família. Senhor Jesus, faça com que percebamos os frutos da salvação chegando a toda a humanidade, de modo especial, a quem está à margem da fé e da religião,
Fonte: (1Bíblia Sagrada – Pastoral – Jo 4,43.54) - (2Jaldemir Vitório SJ – Dia a dia nos passos de Jesus – Paulinas 2011). - (3Pe Luiz Miguel Duarte, ssp – Dia a Dia com o Evangelho – 2015 – Paulus) - (4Elizabeth Mendes, FCJ – Diário Bíblico 2018 – Ed. Ave Maria) - (5Moisés Alves dos Santos – Daniel Aparício Rasteiro-CMF – Diário Bíblico 2019 – Ed. Ave Maria) - (6 Pe. Luiz Miguel Duarte – ssp – Dia a Dia com o Evangelho 2018 – Paulus) - (7Pe. Antônio Sant’Ana SJ – passo a rezar net – 11/03/2024) - (8Padres e Irmãos Paulinos – Dia a Dia com o Evangelho 2022 – Paulus)
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